«Esta é uma das histórias
mais bonitas da disciplina de Latim.
Dédalo, jovem herói
ateniense que pertencia a uma família real, era um protótipo de artista
universal (arquitecto, escultor e inventor de artifícios mecânicos). Este homem
trabalhava em Atenas com o seu sobrinho e discípulo “Tálio”.
Tálio, com a prática e as dicas
do tio, tornou-se muitíssimo habilidoso, provocando assim inveja a Dédalo.
O sobrinho de Dédalo
inspirou-se numa mandíbula de uma serpente, e conseguiu assim inventar a serra.
Dédalo, furioso e ruído de ciúmes do êxito do seu próprio sobrinho, atirou-o do alto da cidadela.
Quando este crime foi
descoberto, Dédalo foi exilado, mas, por sorte, conseguiu escapar e fugir para Creta (corte do Rei Minos). Foi aí que começou a ser o arquitecto e o escultor habitual
do Rei.
Uma das suas obras mais
famosas foi a do “Labirinto”, construído para o Rei Minos (este labirinto
é um palácio de complicados corredores, onde o Rei Minos enfrenta o Minotauro).
Teseu tentou vencer este
monstro, mas Ariadne quis salvá-lo, perguntando a Dédalo como o poderia ajudar.
Dédalo aconselhou a jovem a armar uma artimanha, e conseguiram salvá-lo da seguinte
forma: deram um novelo de fio a Teseu que lhe permitiu voltar atrás, pois o jovem desenrolou-o à medida que foi avançando.
Quando o Rei Minos descobriu o
sucedido, prendeu de imediato Dédalo no labirinto com o seu filho Ícaro.
Dédalo, como era um grande
arquitecto, decidiu fabricar umas asas, presas com cera, e levantaram voo.
Com esta artimanha, os dois
familiares conseguem sair do local, mas Dédalo aconselhou Ícaro a não voar muito
alto, pois as asas, como eram de cera, podiam derreter quando este estivesse
muito perto do Sol.
Ícaro,
vaidoso, não ouviu o seu pai e aproximou-se demasiado do Sol, de tal forma que a
cera acabou por derreter e Ícaro caiu ao mar.»
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