O casamento foi considerado
entre os Romanos como uma obrigação quase religiosa, uma vez que era uma
condição necessária do prolongamento do culto doméstico.O
homem romano casava-se geralmente entre os 35 e os 40 anos, embora a idade legal
para o casamento fosse 14 anos para os rapazes e 12 para as raparigas. A mulher casava-se
geralmente cedo, porque o homem, mesmo quando casava tarde, escolhia uma mulher
jovem. O casamento era combinado entre os pais.
Modalidades de Casamento:
A
forma mais solene de casamento desde os tempos mais recuados era a confarreatio.
Havia,
porém, outras formas de casamento:
Por compra e venda (coemptio): os noivos trocavam ficticiamente moedas entre eles;
Por coabitação (usus): os noivos ficariam casados, por consentimento dos pais, após terem coabitado durante um ano.
Por compra e venda (coemptio): os noivos trocavam ficticiamente moedas entre eles;
Por coabitação (usus): os noivos ficariam casados, por consentimento dos pais, após terem coabitado durante um ano.
Porém,
Augusto, nos começos do Império, mandou abolir o casamento por usus e coemptio,
ficando a confarreatio apenas reservada a algumas famílias mais tradicionais.
Em
substituição, surgem as nuptiae (núpcias), precedidas dos sponsalia
(esponsais de noivado). Pelos esponsais estabelece-se, assim, um compromisso
entre noivos, em que o noivo oferece um anel à noiva.
Depois
havia também a cena nuptialis (ceia nupcial), de noite a deductio
(simulação de rapto), em memória do rapto das sabinas: simulava-se o rapto da
noiva dos braços de sua mãe, enquanto jovens entoavam cânticos invocando Hymen
(deus do casamento). Era
este deus que fazia sair a noiva de casa de seus pais para a do marido.
Já sobre o lectus
genialis, a noiva dirige as primeiras preces às divindades da sua nova
casa.
A
festa termina e no dia seguinte a nova esposa veste, pela primeira vez, o traje
de matrona e fica com o direito de ser chamada domina (mãe de família).
São
várias as diferenças entre estas cerimónias do casamento romano e as que se
verificariam mais tarde na celebração do matrimónio cristão.»
Trabalho realizado pela aluna Joana Araújo, n.º 10
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