A antiga casa Romana



Reconstituição em 3D de uma antiga casa Romana.

Material visualizado na aula do dia 31 de maio de 2011.

O antigo banquete romano



Julius Caesar (1970), de Stuart Burge.

Material visualizado na aula do dia 30 de maio de 2012.

A República


Material visualizado na aula do dia 11 de abril de 2012.

«A deusa Vénus», por Inês Sousa


«Na mitologia romana, Vénus, que equivale à deusa Afrodite da mitologia grega, era a deusa do amor e da beleza. Segundo reza o mito, Vénus era o símbolo do ideal da beleza feminina e era puxada por um carro de cisnes. Existem duas versões para a existência de Vénus: uma assume que a deusa é filha de Júpiter (deus dos céus) e de  Dione (deusa das ninfas); a outra assume que Vénus nasceu de espuma do mar.
A deusa Diana (deusa da lua e da pesca) e Vesta (deusa do lar) sentiram-se prejudicadas pela beleza de Vénus, já que os homens se perdiam de amores por ela. Assim, pediram a Júpiter que a desfavorecesse, sugerindo-lhe o casamento da deusa do amor.
Júpiter ordenou que Vénus se casasse com Vulcano (deus do fogo), que tinha várias marcas de cicatrizes no rosto e era coxo. Consta-se que Juno, mãe de Vulcano, por achá-lo feio, o atirou do alto do Olimpo.
Vénus era apaixonada por Marte (deus da guerra), por isso, traia o seu marido. Apolo (deus da luz) revelou a traição de Vénus a Vulcano, que preparou uma armadilha aos amantes. Ao contrário do que Vénus esperava, quando o que os dois andavam a fazer foi descoberto, Marte abandonou-a. Vénus ficou com muito raiva e lançou uma maldição a Marte, onde ele se apaixonaria por qualquer mulher que visse.
Quando nasceu Cupido (deus sedutor), Júpiter ordenou que Vénus desaparecesse com o filho, pois temia os danos que um ser tão sedutor poderia causar. Vénus escondeu-o num bosque, onde Cupido foi amamentado por leoas. Quando cresceu, Cupido fez algumas setas com cipreste, e treinou sua mira nas leoas que o haviam alimentado. Mais tarde, passou a fazer dos homens as vítimas das suas setas, que despertava neles grande paixão.»



Trabalho realizado pela aluna Inês Sousa

«Eneias: Herói da Eneida», por Ana Soares


«Segundo a lenda, Eneias era um herói Troiano, filho de Vénus e Anquises.
Quando se deu a queda de Tróia, Eneias fugiu para o monte com o seu pai Anquises, a sua esposa Creusa e o seu filho Ascânio, juntamente com mais alguns sobreviventes e objetos sagrados. Quando estava quase a alcançar o monte Ida, reparou que a sua esposa já não o seguia. Eneias voltou à cidade para a procurar, porém não a encontrou. Apercebeu-se apenas da sua sombra, que o aconselhou a abandonar Tróia à conquista de uma região onde pudesse reconstruir a sua pátria.
Eneias assim fez. Reuniu os sobreviventes e juntos construíram uma frota de vinte navios e fizeram-se ao mar. Navegaram pelo mar Egeu, chegando a Itália, de onde foram expulsos pelos gregos. Anquises faleceu nessa viagem.
Ao fim de sete anos a navegar, uma tempestade desencadeada por Juno, que se tornara inimiga dos Troianos desde o julgamento de Páris, desviou as frotas Troianas para a costa de África.
A rainha de Cartágo, Dido, acolheu-os e acabou por se apaixonar por Eneias, acabando por se suicidar quando este partira.
Após muito tempo a navegar, desembarcam nas costas do Lácio, onde Eneias contactou com o rei Latino, que lhe oferece a filha Lavínia em casamento.»


Trabalho realizado por Ana Soares, n.º 6

«O rapto das Sabinas», por Diana Rocha

«O Rapto das Sabinas é o nome pelo qual ficou conhecido o episódio lendário da história de Roma em que a primeira linhagem de homens romanos teria obtido esposas para si através do rapto das filhas das famílias sabinas vizinhas. A lenda narrada por Lívio e Plutarco, sendo que ela serviu como tema para diversas obras de arte do Renascimento e pós-renascentistas, que uniam um exemplo apropriadamente inspirador da braveza e coragem dos antigos romanos, com uma oportunidade de retratar diversos personagens, incluindo figuras heroicamente seminuas, envolvidas numa disputa intensamente passional. O "Rapto" teria acontecido no início da história de Roma, logo após a sua fundação por Rómulo e seus seguidores. À procura de esposas com quem pudessem formar famílias, os romanos negociaram, sem sucesso, com os sabinos, que haviam povoado a região anteriormente. Temendo o surgimento de uma sociedade rival, os sabinos recusaram-se a permitir que suas mulheres se casassem com os romanos; estes tiveram então a ideia de raptar as mulheres sabinas, bem como muitos dos sabinos. Durante o festival,  Rómulo deu um sinal, indicando a seus conterrâneos que era hora de capturar as mulheres sabinas, o que eles fizeram, enquanto combatiam os homens. Após o rapto, as mulheres, indignadas, logo se viram diante de Rómulo que lhes suplicava que aceitassem os romanos como seus maridos» 


Trabalho realizado pela aluna Diana Rocha, n.º 7

«O mito de Prosérpina», por Sofia Miguel


«O Mito de Prosérpina consiste na explicação divina para as mudanças de estação ao longo do ano. Prosérpina (Perséfone para os Gregos) era a filha de Ceres, a deusa das searas e do trigo (Deméter para os Gregos), que certo dia estava a passear tranquilamente pelos prados romanos, colhendo flores. Ela não sabia, porém, que estava a ser observado pelo deus do Tártaro (o mundo dos mortos), Plutão (Hades na mitologia grega), pois este estava loucamente apaixonado pela jovem e desejava, a todo o custo, tê-la como sua esposa, eternamente.
Então, decide raptá-la enquanto ela colhia as flores, levando-a consigo até ao submundo. Quando Ceres sabe de tal acontecimento, decide procurar a sua filha por todo mundo, esquecendo-se de dar vida às flores, árvores e plantações e estando num estado inconsolável, levou à morte e infertilidade de toda a natureza. Contudo, Júpiter (correspondente de Zeus na mitologia grega) decidiu pôr fim à dor de Ceres, chegando a um acordo com Plutão. Como Prosérpina tinha já comido seis sementes de romã do submundo, ficaria então seis meses nos Infernos e durante o resto do ano subiria à terra, vindo ao encontro da mãe, correspondendo respectivamente ao Inverno e ao Verão.»


Trabalho realizado pela aluna Sofia Miguel, n.º 22