«A deusa Vénus», por Inês Sousa


«Na mitologia romana, Vénus, que equivale à deusa Afrodite da mitologia grega, era a deusa do amor e da beleza. Segundo reza o mito, Vénus era o símbolo do ideal da beleza feminina e era puxada por um carro de cisnes. Existem duas versões para a existência de Vénus: uma assume que a deusa é filha de Júpiter (deus dos céus) e de  Dione (deusa das ninfas); a outra assume que Vénus nasceu de espuma do mar.
A deusa Diana (deusa da lua e da pesca) e Vesta (deusa do lar) sentiram-se prejudicadas pela beleza de Vénus, já que os homens se perdiam de amores por ela. Assim, pediram a Júpiter que a desfavorecesse, sugerindo-lhe o casamento da deusa do amor.
Júpiter ordenou que Vénus se casasse com Vulcano (deus do fogo), que tinha várias marcas de cicatrizes no rosto e era coxo. Consta-se que Juno, mãe de Vulcano, por achá-lo feio, o atirou do alto do Olimpo.
Vénus era apaixonada por Marte (deus da guerra), por isso, traia o seu marido. Apolo (deus da luz) revelou a traição de Vénus a Vulcano, que preparou uma armadilha aos amantes. Ao contrário do que Vénus esperava, quando o que os dois andavam a fazer foi descoberto, Marte abandonou-a. Vénus ficou com muito raiva e lançou uma maldição a Marte, onde ele se apaixonaria por qualquer mulher que visse.
Quando nasceu Cupido (deus sedutor), Júpiter ordenou que Vénus desaparecesse com o filho, pois temia os danos que um ser tão sedutor poderia causar. Vénus escondeu-o num bosque, onde Cupido foi amamentado por leoas. Quando cresceu, Cupido fez algumas setas com cipreste, e treinou sua mira nas leoas que o haviam alimentado. Mais tarde, passou a fazer dos homens as vítimas das suas setas, que despertava neles grande paixão.»



Trabalho realizado pela aluna Inês Sousa

«Eneias: Herói da Eneida», por Ana Soares


«Segundo a lenda, Eneias era um herói Troiano, filho de Vénus e Anquises.
Quando se deu a queda de Tróia, Eneias fugiu para o monte com o seu pai Anquises, a sua esposa Creusa e o seu filho Ascânio, juntamente com mais alguns sobreviventes e objetos sagrados. Quando estava quase a alcançar o monte Ida, reparou que a sua esposa já não o seguia. Eneias voltou à cidade para a procurar, porém não a encontrou. Apercebeu-se apenas da sua sombra, que o aconselhou a abandonar Tróia à conquista de uma região onde pudesse reconstruir a sua pátria.
Eneias assim fez. Reuniu os sobreviventes e juntos construíram uma frota de vinte navios e fizeram-se ao mar. Navegaram pelo mar Egeu, chegando a Itália, de onde foram expulsos pelos gregos. Anquises faleceu nessa viagem.
Ao fim de sete anos a navegar, uma tempestade desencadeada por Juno, que se tornara inimiga dos Troianos desde o julgamento de Páris, desviou as frotas Troianas para a costa de África.
A rainha de Cartágo, Dido, acolheu-os e acabou por se apaixonar por Eneias, acabando por se suicidar quando este partira.
Após muito tempo a navegar, desembarcam nas costas do Lácio, onde Eneias contactou com o rei Latino, que lhe oferece a filha Lavínia em casamento.»


Trabalho realizado por Ana Soares, n.º 6

«O rapto das Sabinas», por Diana Rocha

«O Rapto das Sabinas é o nome pelo qual ficou conhecido o episódio lendário da história de Roma em que a primeira linhagem de homens romanos teria obtido esposas para si através do rapto das filhas das famílias sabinas vizinhas. A lenda narrada por Lívio e Plutarco, sendo que ela serviu como tema para diversas obras de arte do Renascimento e pós-renascentistas, que uniam um exemplo apropriadamente inspirador da braveza e coragem dos antigos romanos, com uma oportunidade de retratar diversos personagens, incluindo figuras heroicamente seminuas, envolvidas numa disputa intensamente passional. O "Rapto" teria acontecido no início da história de Roma, logo após a sua fundação por Rómulo e seus seguidores. À procura de esposas com quem pudessem formar famílias, os romanos negociaram, sem sucesso, com os sabinos, que haviam povoado a região anteriormente. Temendo o surgimento de uma sociedade rival, os sabinos recusaram-se a permitir que suas mulheres se casassem com os romanos; estes tiveram então a ideia de raptar as mulheres sabinas, bem como muitos dos sabinos. Durante o festival,  Rómulo deu um sinal, indicando a seus conterrâneos que era hora de capturar as mulheres sabinas, o que eles fizeram, enquanto combatiam os homens. Após o rapto, as mulheres, indignadas, logo se viram diante de Rómulo que lhes suplicava que aceitassem os romanos como seus maridos» 


Trabalho realizado pela aluna Diana Rocha, n.º 7

«O mito de Prosérpina», por Sofia Miguel


«O Mito de Prosérpina consiste na explicação divina para as mudanças de estação ao longo do ano. Prosérpina (Perséfone para os Gregos) era a filha de Ceres, a deusa das searas e do trigo (Deméter para os Gregos), que certo dia estava a passear tranquilamente pelos prados romanos, colhendo flores. Ela não sabia, porém, que estava a ser observado pelo deus do Tártaro (o mundo dos mortos), Plutão (Hades na mitologia grega), pois este estava loucamente apaixonado pela jovem e desejava, a todo o custo, tê-la como sua esposa, eternamente.
Então, decide raptá-la enquanto ela colhia as flores, levando-a consigo até ao submundo. Quando Ceres sabe de tal acontecimento, decide procurar a sua filha por todo mundo, esquecendo-se de dar vida às flores, árvores e plantações e estando num estado inconsolável, levou à morte e infertilidade de toda a natureza. Contudo, Júpiter (correspondente de Zeus na mitologia grega) decidiu pôr fim à dor de Ceres, chegando a um acordo com Plutão. Como Prosérpina tinha já comido seis sementes de romã do submundo, ficaria então seis meses nos Infernos e durante o resto do ano subiria à terra, vindo ao encontro da mãe, correspondendo respectivamente ao Inverno e ao Verão.»


Trabalho realizado pela aluna Sofia Miguel, n.º 22

«O mito de Pandora», por Ana Vieira


«Júpiter queria enviar um castigo à raça humana, devido ao ultraje de Prometeu, que roubara o fogo divino. Por esse motivo, ordenou a Vulcano que criasse Pandora a partir do lodo e a adornasse com todos os dons.
Assim, Pandora transportava consigo um pote cheio de todos os males, que deveria manter eternamente fechado. Mercúrio, porém, introduziu uma irresistível curiosidade no coração de Pandora, de tal forma que ela acabou por destapar o pote, de onde saíram todos os males, que logo se espalharam por toda a terra. No fundo do pote, restou apenas a esperança para reconfortar a raça humana.» 


Trabalho realizado pela aluna Ana Vieira, n.º 4

«O conceito de Herói», por Mariana Xavier


«Heróis são aqueles que se elevam acima do homem comum, essencialmente pela sua energia, coragem e sabedoria, manifestadas principalmente no combate, quer contra outros seres humanos, quer mesmo contra as forças brutas da natureza, mas também na fundação de cidades e na libertação de calamidades públicas.
Tal conceito resulta da necessidade que o ser humano tem em ter modelos de referencia e de imitação.
O Herói vai ao absoluto de si mesmo, não cede à natureza e põe a vontade acima de tudo, mesmo que daí resulte a morte.
O heroísmo não é, como regra mais comum, um estado, é um momento transitório de superação e transcendência.»

Hércules

A bela e nobre Lucrécia














Trabalho realizado pela aluna Mariana Xavier, n.º 17

«O Casamento para os Romanos», por Joana Araújo

 «O Casamento para os Romanos:



O casamento foi considerado entre os Romanos como uma obrigação quase religiosa, uma vez que era uma condição necessária do prolongamento do culto doméstico.O homem romano casava-se geralmente entre os 35 e os 40 anos, embora a idade legal para o casamento fosse 14 anos para os rapazes e 12 para as raparigas.     A mulher casava-se geralmente cedo, porque o homem, mesmo quando casava tarde, escolhia uma mulher jovem. O casamento era combinado entre os pais.

Modalidades de Casamento:

A forma mais solene de casamento desde os tempos mais recuados era a confarreatio.
Havia, porém, outras formas de casamento:

Por compra e venda (coemptio): os noivos trocavam ficticiamente moedas entre eles;
Por coabitação (usus): os noivos ficariam casados, por consentimento dos pais, após terem coabitado durante um ano.

Porém, Augusto, nos começos do Império, mandou abolir o casamento por usus e coemptio, ficando a confarreatio apenas reservada a algumas famílias mais tradicionais.
Em substituição, surgem as nuptiae (núpcias), precedidas dos sponsalia (esponsais de noivado). Pelos esponsais estabelece-se, assim, um compromisso entre noivos, em que o noivo oferece um anel à noiva.
Depois havia também a cena nuptialis (ceia nupcial), de noite a deductio (simulação de rapto), em memória do rapto das sabinas: simulava-se o rapto da noiva dos braços de sua mãe, enquanto jovens entoavam cânticos invocando Hymen (deus do casamento). Era este deus que fazia sair a noiva de casa de seus pais para a do marido.
Já sobre o lectus genialis, a noiva dirige as primeiras preces às divindades da sua nova casa.
A festa termina e no dia seguinte a nova esposa veste, pela primeira vez, o traje de matrona e fica com o direito de ser chamada domina (mãe de família).
São várias as diferenças entre estas cerimónias do casamento romano e as que se verificariam mais tarde na celebração do matrimónio cristão.»

  
Trabalho realizado pela aluna Joana Araújo, n.º 10

«Marte, deus da Guerra», por Joana Costa

«Marte era o deus romano da guerra, equivalente ao deus Ares na mitologia grega. Filho de Júpiter e Juno, era considerado o deus da guerra sangrenta. Marte, apesar de bárbaro e cruel, tinha o amor da deusa Vénus, e com ela teve um filho, Cupido, e uma filha mortal, Harmonia. Marte era amante da vestal Ília. O planeta Marte provavelmente recebeu este nome devido à sua cor vermelha, que por ser a cor do sangue era associado à violência e não ao amor, como foi traduzido na cultura popular com associação às rosas.»

 Trabalho realizado pela aluna Joana Costa, n.º 11

«O deus Júpiter», por Tatiana Carvalho

«Júpiter (em latim Iuppiter), pai dos deuses e dos homens (pater deorum hominumque), era o deus romano do céu e dos trovõe. 
Na mitologia romana, Júpiter é o pai do deus Marte, e avô dos lendários fundadores de Roma: Rómulo e Remo.
Júpiter é filho de Saturno e de Cíbele. Antes de Júpiter nascer, Saturno foi informado que iria ser afastado do trono por um dos seus futuros filhos. Para evitar a concretização desta verdadeira ameaça do destino, Saturno devorava os filhos, mal estes acabavam de nascer. Quando Júpiter nasceu, a mãe, cansada de ver Saturno devorar todos os seus filhos, entregou a este uma pedra e entregou Júpiter às ninfas da floresta.
Quando chegou à idade adulta, Júpiter, que tinha sido criado na ilha de Creta, enfrentou o pai e, com a ajuda de uma droga, obrigou-o a vomitar todos os filhos que tinha devorado. Após libertar os irmãos, empreendeu uma revolta.
Júpiter teve muitos filhos, tanto de deusas como de mulheres. Marte, Minerva, Vénus, entre outros são seus filhos divinos. Quando se apaixonava por mortais, Júpiter assumia diversas formas para se poder aproximar delas. O semideus Hércules nasceu da união de Júpiter com Alcmena, uma simples mortal» 


Trabalho realizado pela aluna Tatiana Carvalho, n.º 23

«Dédalo e Ícaro», por Alexandra Oliveira


«Esta é uma das histórias mais bonitas da disciplina de Latim.
Dédalo, jovem herói ateniense que pertencia a uma família real, era um protótipo de artista universal (arquitecto, escultor e inventor de artifícios mecânicos). Este homem trabalhava em Atenas com o seu sobrinho e discípulo “Tálio”.

Tálio, com a prática e as dicas do tio, tornou-se muitíssimo habilidoso, provocando assim inveja a Dédalo.
O sobrinho de Dédalo inspirou-se numa mandíbula de uma serpente, e conseguiu assim inventar a serra. Dédalo, furioso e ruído de ciúmes do êxito do seu próprio sobrinho, atirou-o do alto da cidadela.
Quando este crime foi descoberto, Dédalo foi exilado, mas, por sorte, conseguiu escapar e fugir para Creta (corte do Rei Minos). Foi aí que começou a ser o arquitecto e o escultor habitual do Rei.
Uma das suas obras mais famosas foi a do “Labirinto”, construído para o Rei Minos (este labirinto é um palácio de complicados corredores, onde o Rei Minos enfrenta o Minotauro).

Teseu tentou vencer este monstro, mas Ariadne quis salvá-lo, perguntando a Dédalo como o poderia ajudar. Dédalo aconselhou a jovem a armar uma artimanha, e conseguiram salvá-lo da seguinte forma: deram um novelo de fio a Teseu que lhe permitiu voltar atrás, pois o jovem desenrolou-o à medida que foi avançando.
Quando o Rei Minos descobriu o sucedido, prendeu de imediato Dédalo no labirinto com o seu filho Ícaro.
Dédalo, como era um grande arquitecto, decidiu fabricar umas asas, presas com cera, e levantaram voo.

Com esta artimanha, os dois familiares conseguem sair do local, mas Dédalo aconselhou Ícaro a não voar muito alto, pois as asas, como eram de cera, podiam derreter quando este estivesse muito perto do Sol.
Ícaro, vaidoso, não ouviu o seu pai e aproximou-se demasiado do Sol, de tal forma que a cera acabou por derreter e Ícaro caiu ao mar.»




Trabalho realizado pela aluna Alexandra Oliveira, n.º 1