«Dédalo e Ícaro», por Alexandra Oliveira


«Esta é uma das histórias mais bonitas da disciplina de Latim.
Dédalo, jovem herói ateniense que pertencia a uma família real, era um protótipo de artista universal (arquitecto, escultor e inventor de artifícios mecânicos). Este homem trabalhava em Atenas com o seu sobrinho e discípulo “Tálio”.

Tálio, com a prática e as dicas do tio, tornou-se muitíssimo habilidoso, provocando assim inveja a Dédalo.
O sobrinho de Dédalo inspirou-se numa mandíbula de uma serpente, e conseguiu assim inventar a serra. Dédalo, furioso e ruído de ciúmes do êxito do seu próprio sobrinho, atirou-o do alto da cidadela.
Quando este crime foi descoberto, Dédalo foi exilado, mas, por sorte, conseguiu escapar e fugir para Creta (corte do Rei Minos). Foi aí que começou a ser o arquitecto e o escultor habitual do Rei.
Uma das suas obras mais famosas foi a do “Labirinto”, construído para o Rei Minos (este labirinto é um palácio de complicados corredores, onde o Rei Minos enfrenta o Minotauro).

Teseu tentou vencer este monstro, mas Ariadne quis salvá-lo, perguntando a Dédalo como o poderia ajudar. Dédalo aconselhou a jovem a armar uma artimanha, e conseguiram salvá-lo da seguinte forma: deram um novelo de fio a Teseu que lhe permitiu voltar atrás, pois o jovem desenrolou-o à medida que foi avançando.
Quando o Rei Minos descobriu o sucedido, prendeu de imediato Dédalo no labirinto com o seu filho Ícaro.
Dédalo, como era um grande arquitecto, decidiu fabricar umas asas, presas com cera, e levantaram voo.

Com esta artimanha, os dois familiares conseguem sair do local, mas Dédalo aconselhou Ícaro a não voar muito alto, pois as asas, como eram de cera, podiam derreter quando este estivesse muito perto do Sol.
Ícaro, vaidoso, não ouviu o seu pai e aproximou-se demasiado do Sol, de tal forma que a cera acabou por derreter e Ícaro caiu ao mar.»




Trabalho realizado pela aluna Alexandra Oliveira, n.º 1

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